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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Como criança, espero tudo do Pai


Hoje um imenso desejo invadiu meu coração e me deixou sedenta a alcançar tamanha graça. Um simples desejo que me cegou das coisas do mundo, para agora mais do que nunca buscar as coisas do Alto.
Anseei ser como uma criança, mesmo sabendo que já não sou assim considerada, pois as coisas mundanas têm me perturbado... tentei buscar refúgio, mas não conseguia O sentir porque estava suja, suja de tanto pecado; os meus ouvidos estavam tapados à voz do Pai e abertos a mais misérias.
Até que esta frase tocou o mais profundo do meu coração: "Espero tudo do Bom Deus, como uma criancinha espera tudo de seu pai" (Santa Teresinha)
Foi aí que percebi que precisa buscar algo maior, não podia parar na planície, pois se houvesse uma enchente, a àgua iria me levar... eu tinha que subir e subir, mas não sozinha, agora uma criança estava de mãos dadas com Jesus. Essa criança era eu, que confiando em Deus não tinha medo de nenhuma barreira, pois eu esperava tudo do Bom Deus, reconhecia que Ele era o meu Pai. O mesmo que me ensinou a dar os primeiros passos e quando caía, Ele se aproximava sorrindo, dizendo pra não desistir pois a caminhada era longa e difícil, mas teria Sua mão como apoio para levatar... quando não tivesse força pra caminhar, teria Seu colo a me consolar.
Pude sentir a saudade que Jesus tinha da risada inocente e do gesto simples que eu tinha com Ele quando pequena. Lembro-me que em algumas noites eu ficava intacta lá no cantinho da cama, pra que Jeus se acoomodasse melhor do meu lado. Depois que Ele deitava, eu O cobria e ficava conversando até o sono vir; sentia a paz triunfar em meu coração e Seu abraço de Pai a me envolver, logo dormia e quando acordava pedia desculpas, pois eu estava ocupando a cama toda e nesse caso era bem provável que eu tivesse O empurrado.
Se você falar pra uma pessoa que foi até a Igreja contar pra Jesus o que está acontecendo em sua vida, talvez ela daria risadas! Todos nós sabemos que Ele sabia antes mesmo de acontecer, mas o Pai gosta de nos ouvir, de nos confortar, de saber que nós confiamos Nele.
Na infância, eu tinha meu diário e era algo que eu escondia porque ninguém poderia saber o que estava escrito ali. Hoje eu reconheço que sempre houve um diário; um amigo que pedia minha confiança, Nele está depoisitado toda minha alegria, minha força, minha esperança, meu amor. Peço-lhe cada dia mais que diminua eu, pra que Ele cresça, pois não preciso ser reconhecida, preciso apenas ter Seus olhos sobre esta pequena e eterna criança, isso basta!

Postado por Lívia


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